A plataforma também citou uma decisão da Suprema Corte da Espanha, de 2022, que determinou que a responsabilidade pelas informações nos anúncios é do anfitrião de cada imóvel, e não do Airbnb, considerado um “intermediário neutro” e não uma empresa imobiliária.
5 lugares parecidos com os EUA para quem quer evitar viajar para o país sob o governo Trump
Os últimos acontecimentos e medidas tomadas pelo governo Donald Trump vêm fazendo muitas pessoas deixarem de viajar para os Estados Unidos. A BBC destacou cinco lugares em vários países com atrações similares às americanas para os turistas. Em meio às restrições impostas à entrada de visitantes nos Estados Unidos, onde os turistas internacionais podem encontrar paisagens parecidas?
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Alemanha, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França e o Reino Unido: os cidadãos de todos estes países receberam o mesmo aviso nos últimos meses.
A mensagem diz, basicamente, que “se você planeja viajar para os Estados Unidos, a situação mudou”.
Após as recentes mudanças políticas no país, os seis governos atualizaram as orientações de viagem para seus cidadãos.
Eles alertam sobre as regras de entrada mais restritivas e a necessidade de pessoas transgênero se declararem homens ou mulheres nos pedidos de visto e no Sistema Eletrônico de Autorização de Viagem dos Estados Unidos (Esta, na sigla em inglês).
Tudo isso fez mudar o sentimento das pessoas em relação a viajar para a Terra da Liberdade.
Relatos de viajantes detidos na fronteira devido a mal-entendidos, aliados a uma preocupante série de falhas no controle de tráfego aéreo, serviram apenas para diminuir ainda mais a confiança dos turistas.
Se você sente atração pelos cenários arrojados, energia cultural e pela atmosfera cinematográfica dos Estados Unidos, mas está reconsiderando seus planos de viagem para este ano, quais seriam os destinos alternativos?
De ranchos de caubóis, passando por cidades vibrantes até chegar a cânions profundos, aqui estão algumas alternativas em outros países que refletem o melhor que há nos Estados Unidos – cada uma, com um toque particular.
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Se você adora Nova York… que tal Toronto?
Toronto substitui Nova York com frequência, nas produções de cinema e televisão
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A Big Apple é um lugar único… ou será que não?
Toronto, no Canadá, serve há muito tempo de dublê de Nova York, nas telas de cinema e televisão – o que só é possível graças à sua arquitetura eclética e seus cenários versáteis, além dos incentivos à indústria cinematográfica.
A cidade é tão convincente que passou por Nova York no filme O Aprendiz (2024), estrelado por Sebastian Stan e Jeremy Stron. O longa registra a ascensão de Donald Trump até a fama, na Manhattan dos anos 1970 e 80.
É claro que Toronto é uma cidade diferente e muito menor. Você irá encontrar o time do Blue Jays, não os Yankees, no campo de baseball local, sem falar na devoção da cidade pelo poutine (uma iguaria típica canadense, à base de batatas fritas e queijo), no lugar da pizza.
Ainda assim, há profundos paralelos.
Em Toronto, os 162 hectares do High Park, com suas cerejeiras e trilhas de caminhada, evocam a grandiosidade do Central Park, em Nova York. E a CN Tower oferece uma vista do horizonte que faz inveja ao Empire State Building.
O próprio histórico da cidade canadense a aproxima da Big Apple. Entre 1793 e 1834, Toronto não tinha este nome. Ela era chamada de York.
“O ator Peter Ustinov [1921-2004] foi o autor da famosa declaração, de que Toronto é Nova York administrada pelos suíços”, relembra a diretora de marketing internacional da organização Destination Ontario, Lydia Devereaux.
“As duas cidades têm museus e galerias de classe internacional, lojas, um panorama culinário renomado e inspirado pela incrível diversidade da sua população e bairros únicos para caminhadas.”
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Se você deseja ver caubóis… vá à Argentina!
O Parque Nacional de Yellowstone, no noroeste dos Estados Unidos, tem grande influência na cultura popular.
A famosa série da Paramount (2018-2024) com o nome do parque — sem falar do seu spin-off 1883 (2021-2022) e da turnê mundial Cowboy Carter, de Beyoncé — é responsável pelo atual aumento do interesse pelos caubóis e pela cultura do Velho Oeste.
Especialistas em turismo afirma que esta tendência vem levando mais turistas a procurar estadias em ranchos para cavalgar nas férias.
Mas, mesmo com o interesse crescente por Estados americanos como Montana e Wyoming, você não precisa visitar os Estados Unidos para vivenciar o melhor da cultura caubói. Pergunte aos gaúchos, os caubóis da Argentina.
A cultura dos gaúchos argentinos reflete uma herança secular de cavaleiros nômades. Eles cuidavam dos seus animais e passavam a vida sobre a sela.
Atualmente, este estilo de vida tradicional enfrenta dificuldades para sobreviver, frente ao avanço da agricultura.
Mas os turistas podem ficar hospedados nas inúmeras estâncias (as fazendas dos gaúchos argentinos). Nelas, a vida é lenta, os cenários são amplos e o asado (churrasco) é assunto sério.
“Na Estância Los Potreros [perto de Córdoba], os hóspedes vivenciam a autêntica vida dos cavaleiros, provam asados e tomam chimarrão. Tudo isso ainda faz parte do dia a dia”, conta seu proprietário, Kevin Begg. Ele acredita que a versão argentina da cultura dos caubóis é ainda mais autêntica que a dos Estados Unidos.
“Convidamos nossos hóspedes a fazer parte da nossa família”, destaca ele, “e todas as nossas atividades são baseadas no que está acontecendo na estância, sem serem selecionadas em uma lista de atividades.”
Se você se maravilhou com o Grand Canyon… conheça o desfiladeiro do rio Tara, em Montenegro
O desfiladeiro do rio Tara, em Montenegro, oferece toda a emoção do Grand Canyon, sem as multidões
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O tamanho e a escala do Grand Canyon, no Estado americano do Arizona, são incomparáveis. Ele tem 447 km de comprimento, 29 km de largura máxima e 1,6 km de profundidade média.
O Grand Canyon é um dos parques nacionais mais visitados dos Estados Unidos. No ano passado, foram cerca de cinco milhões de pessoas.
Mas existe em Montenegro, nos Bálcãs, o cânion mais profundo da Europa: o desfiladeiro do rio Tara. Ele oferece uma sensação de assombro similar à do Grand Canyon, sem as multidões de visitantes.
Localizado no Parque Nacional Durmitor, o cânion foi escavado por uma fita de água azul-turquesa. Nela, os praticantes do rafting abraçam as ondas rolantes, ao lado dos imensos rochedos.
“Existe ali uma poderosa sensação de isolamento e beleza bruta que qualquer pessoa que tenha ficado na borda do Grand Canyon irá identificar”, afirma Stefanie Schmudde, vice-presidente de estratégias de produtos globais da agência de turismo de luxo Abercrombie & Kent.
“A escala é imensa e oferece a mesma conexão visceral à natureza, em um ambiente que parece remoto e desconhecido.”
Se você adora São Francisco… a opção é a Cidade do Cabo
Também rodeada por águas infestadas de tubarões, a prisão de Robben Island é um legítimo substituto de Alcatraz
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Da sua famosa neblina até a ponte Golden Gate, o Vale do Silício e Alcatraz, São Francisco, na Califórnia, é uma das cidades mais marcantes dos Estados Unidos.
Ela é estrela de filmes como Perseguidor Implacável (1971) e Uma Babá Quase Perfeita (1993). A cidade também influenciou a história cultural no país e no exterior, com os protestos do Verão de Amor de 1967, contra a Guerra do Vietnã (1959-1975).
Mas, no outro lado do mundo, há um lugar com atmosfera similar. A Cidade do Cabo, na África do Sul, também tem seu litoral coberto pela neblina, histórico cultural significativo e um crescente cenário de tecnologia, além da sua própria prisão histórica localizada em uma ilha.
A penitenciária de Robben Island – onde Nelson Mandela (1918-2013) foi preso – atualmente é um museu e um legítimo substituto de Alcatraz. As duas cadeias são rodeadas por águas infestadas de tubarões.
Você não irá encontrar leões-marinhos nas praias da Cidade do Cabo, como ocorre em São Francisco. Mas existe uma colônia de pinguins africanos na sul-africana Boulder Beach (Praia dos Rochedos).
“A Cidade do Cabo é um daqueles lugares que realmente oferecem algo para todas as pessoas”, conta Zinzi Bobani, gerente-geral do escritório sul-africano da agência de viagens Intrepid.
A região “é um paraíso culinário, com uma mistura de cozinhas e surpreendentes vinhedos, belas rotas de caminhada no litoral e aventuras de teleférico na Montanha da Mesa. E, é claro, é rica em história.”
Se você se deslumbra com Las Vegas… experimente Macau
Macau, ex-colônia portuguesa que voltou ao controle da China, é conhecida como capital mundial dos cassinos
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Macau, na China, é o centro do jogo na Ásia. Conhecida como a capital mundial dos cassinos, a cidade é um antigo porto comercial entre a China, a Índia e Portugal.
Se você procura uma alternativa às luzes brilhantes de Las Vegas, a reluzente cidade no meio do deserto do Estado americano de Nevada, uma grande solução pode ser a “Vegas da Ásia”, como costuma ser chamada esta região administrativa especial da China.
Como em Las Vegas, os visitantes podem presenciar em Macau os shows e belos jantares em hotéis resort de luxo.
É verdade que Macau não tem o hotel Bellagio, como Las Vegas. Mas tem o primeiro Karl Lagerfeld Hotel do mundo – um hotel cinco estrelas projetado pela lenda da moda (1933-2019) que deu seu nome.
Na Cotai Strip, você encontra réplicas do Grande Canal de Veneza, na Itália, e uma réplica da Torre Eiffel em meia escala.
Para Andy Eastham, da agência de viagens Wendy Wu Tours, Macau oferece a mesma sensação de Las Vegas e um pouco mais.
“Para os fãs de Vegas, existe muita coisa que irá parecer familiar”, explica ele, “mas um ponto em que Macau realmente se destaca é a sua profunda cultura.”
“Em um momento, você está tomando coquetéis em um bar panorâmico; no próximo, você está caminhando pelas ruas de pedras rodeadas por construções coloniais em tons pastéis; ou assistindo à Dança do Dragão, em frente a um templo taoísta.”
“É o único lugar da China onde a cultura chinesa e a portuguesa realmente se entrelaçam.”
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel.
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Saco do Mamanguá: conheça o paraíso conhecido como 'fiorde tropical' no litoral do RJ
Região fica perto de Paraty e foi um dos destinos da 4ª temporada do Expedição Rio. Expedição Rio desbrava o Saco do Mamanguá, paraíso que até pouco tempo atrás nem luz elétrica tinha
Muitos chamam o Saco do Mamanguá de fiorde tropical. Mas o braço de água salgada cercado de montanhas numa região isolada de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, nunca teve gelo, claro, ao contrário das paisagens escandinavas, estas sim esculpidas pelo frio.
O Saco, com 8 km de comprimento por 2 km de largura, é tecnicamente uma ria, como a de Aveiro, em Portugal: é o um vale costeiro e submerso no entorno da foz de um rio — no caso do Mamanguá, é o Grande.
Saco do Mamanguá fica em Paraty
Reprodução/TV Globo
Suas águas variam de tom: são cristalinas na “foz”, perto do mar, e mais turvas e rasas nas margens, onde há manguezais. A maior parte das 33 praias só é acessível de barco.
Por ser isolado e quase intocado, o Saco é destino de quem quer ficar longe do agito do Centro Histórico e das praias de Trindade. A luz elétrica chegou lá tem somente 7 anos. Estima-se que morem no Mamanguá nem 150 famílias.
Mamanguá, aliás, deriva do termo tupi mamangûá, que significa “enseada dos mamangás”. Mamangá, por sua vez, é um termo que se refere a 3 espécies de arbustos que ocorrem naquele ecossistema.
A população local vive da pesca, turismo e artesanato em madeira. O “Centro” é a Vila do Cruzeiro, onde há uma escola, igrejas e um posto de saúde.
Vila do Cruzeiro, o ‘Centro’ do Mamanguá
Reprodução/TV Globo
Maria das Graças Correia, a Gracinha, abriu um restaurante no início dos anos 2000 no Regato que virou um ponto obrigatório.
“Eu tinha sempre esperança de ter um restaurante. Eu não acreditava que eu poderia ter num lugar tão difícil. E eu consegui. Com a ajuda do meu marido, dos meus filhos, a gente lutou muito para conseguir, então me sinto muito feliz aqui”, disse Gracinha.
Entre os destaques da culinária caiçara estão peixes fritos e o sururu, uma espécie de marisco que dá muito nos manguezais. Para catá-lo, é necessário enfiar o pé na lama e tatear nos buracos até encontrar a concha. Depois, é só lavar e cozinhar com “casca” e tudo.
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Foz do Rio Grande, no Saco do Mamanguá
Reprodução/TV Globo
Catação de sururu nos manguezais do Mamanguá
Reprodução/TV Globo
Sururu é um tipo de mexilhão
Reprodução/TV Globo
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Quanto custa comer nos novos restaurantes brasileiros premiados pelo Guia Michelin 2025
Localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, as quatro novas casas unem sabores do Brasil, França e Japão, mas podem pesar no bolso: a opção mais barata sai por R$ 490 e a mais cara, R$ 1.400. Pratos dos restaurantes Oseille, Ryo Gastronomia e KANOE
Divulgação/Guia Michelin
O Guia Michelin anunciou nesta segunda (12) quatro novos restaurantes brasileiros que passam a integrar sua prestigiada seleção em 2025 com uma estrela. Dois estão no Rio de Janeiro e dois em São Paulo.
A seleção é realizada por inspetores internacionais, especializados e anônimos, que avaliam os restaurantes com base em critérios como qualidade dos ingredientes, harmonia dos sabores, domínio técnico e personalidade da cozinha.
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Com a nova lista, o Brasil mantém o total de cinco estabelecimentos com duas estrelas Michelin , enquanto o número de casas com uma estrela subiu para 20. Por enquanto, o país não tem nenhum restaurante com três estrelas.
🥘Veja quanto custa comer nos novos restaurantes estrelados:
Casa 201 – Rio de Janeiro
Casa 201
Divulgação/Guia Michelin
Localizada próxima ao Jardim Botânico, a Casa 201 ocupa um espaço inicialmente projetado para ser uma galeria de arte. O ambiente acolhedor dá nome à casa, comandada pelo chef João Paulo Frankenfeld.
Formado na França e com passagem pelo renomado Le Cordon Bleu, Frankenfeld oferece um menu degustação sazonal que une ingredientes brasileiros a técnicas da culinária francesa. A experiência no cardápio atual inclui como prato principal uma costela Black Angus que desmancha no garfo, servida com mousseline de batata, picles e molho de Marsala.
🍴🍷 Com oito tempos menu degustação sai por R$ 590, com a opção de harmonização com vinhos (R$ 380).
KANOE – São Paulo
KANOE
Divulgação/Guia Michelin
Com apenas oito lugares no balcão, o Kanoe oferece uma experiência intimista e sofisticada de omakase no bairro dos Jardins. O restaurante japonês tem clima de clube gastronômico e é liderado pelo chef Tadashi Shiraishi.
🍴🍣 O menu degustação com uma curadoria de sushis, pratos sazonais e sobremesas sai por R$ 1.400. Bebidas e serviço não estão incluídas neste valor e são pagas ao final da refeição.
Oseille – Rio de Janeiro
Oseille
Divulgação/Guia Michelin
No coração de Ipanema, o Oseille tem 16 lugares dispostos em um balcão em formato de “U” integrado com a cozinha, o que permite aos clientes acompanharem de perto o preparo dos pratos (veja na foto acima).
Comandado pelo chef Thomas Troisgros, o restaurante aposta em um menu degustação que valoriza produtos nacionais com influências da culinária francesa.
🍴🍄 O restaurante tem opções de menu de cinco ou sete tempos e o preço varia de R$ 490 a R$ 650.
Ryo Gastronomia – São Paulo
Ryo Gastronomia
Divulgação/Guia Michelin
Localizado no Itaim, o Ryo Gastronomia une estética minimalista e filosofia japonesa de conexão com a natureza. O chef Edson Yamashita é conhecido pela precisão nos cortes e pela apresentação dos pratos, segundo o Guia.
🍴🍣 O restaurante tem opções à la carte e também de menu omakase. Composto por pratos quentes e frios, sequência de sushis e sobremesa, o preço do menu varia de R$700 (almoço) e R&1290 (jantar).
O que é o Guia Michelin?
O guia foi criado em 1900 pela empresa francesa de pneus Michelin como uma forma de incentivar as pessoas a pegarem a estrada.
Ele também foi planejado para ajudar motoristas com informações úteis para viagens, como locais para trocar pneus, abastecer o carro, se hospedar e, claro, onde comer.
As estrelas do Guia Michelin foram adotadas em 1926, inicialmente para destacar estabelecimentos com apenas uma estrela. A partir de 1931, ele ganhou o critério de zero a três estrelas.
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É #FAKE página que imita g1 e anuncia promoção da Latam com passagens a partir de R$ 149,17; trata-se de golpe
O g1 nunca publicou uma reportagem com esse título e conteúdo; site mentiroso exige dados pessoais e leva vítima a comprar passagens inexistentes. É #FAKE página que imita g1 e anuncia promoção da Latam de passagens a partir de R$ 149; trata-se de golpe
Reprodução
Circula nas redes sociais uma publicação que imita a aparência do g1 e anuncia que a Latam teria lançado a campanha “Viagem dos Sonhos”, com passagens para voos nacionais e internacionais a partir de R$149,17. É #FAKE.
selo fake
g1
🛑 Por que a publicação é mentirosa?
O título diz: “Latam Lança a Campanha ‘Viagem dos Sonhos’: Voos Nacionais e Internacionais a partir de R$149,17! Descubra como Participar!”. Mas o g1 jamais publicou uma página com esse título, nem com esse conteúdo. Um botão exibido no texto direciona a vítima a um site mentiroso, que imita o da companhia aérea e induz a vítima a comprar passagens inexistentes.
Procurada pelo Fato ou Fake, a assessoria de imprensa da Latam enviou um e-mail alertando que a página é falsa e que os únicos domínios oficiais da empresa são latam.com e latamairlines.com.
O site que imita o g1 usa um endereço falso (https://g1.passagensairlines.com/) que não condiz com o site autêntico do g1 (https://g1.globo.com/).
A reportagem fraudulenta alega que a Latam está oferecendo uma promoção relâmpago e exibe um botão com a inscrição: “Garanta sua passagem com desconto aqui!”.
Esse recurso leva a um outro site mentiroso que, desta vez, simula o da Latam. Ele usa as mesmas cores, fontes e logotipos da empresa, e permite a busca de voos para destinos nacionais e internacionais.
O Fato ou Fake buscou por um voo com origem em Guarulhos, São Paulo, com destino ao aeroporto JFK, em Nova York: a passagem falsa sai por R$717,10, valor que é cinco vezes menor do que a média verdadeira do trajeto.
Os preços atraentes e a aparência do site enganam as vítimas, que são induzidas a fornecer dados pessoais para seguir com a “compra”. Ao final do processo, o pagamento pode ser feito via Pix ou cartão de crédito.
🔍 Por que o Fato ou Fake verificou o conteúdo?
Leitores enviaram o link do site falso pelo WhatsApp oficial do Fato ou Fake, questionando se a página era verdadeira. Adicione nosso número de WhatsApp +55 (21) 97305-9827 para enviar sugestões de checagem.
É #FAKE página que imita g1 e anuncia promoção da Latam de passagens a partir de R$ 149; trata-se de golpe
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É #FAKE anúncio sobre inscrições para concurso do INSS
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VÍDEOS: Fato ou Fake explica
VEJA outras checagens feitas pela equipe do FATO ou FAKE
Adicione nosso número de WhatsApp +55 (21) 97305-9827 (após adicionar o número, mande uma saudação para ser inscrito)
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O milagre de Dubai: como cidade ultramoderna ‘brotou’ no meio do deserto | Turismo e Viagem
A cidade ficou um tanto à frente da segunda colocada, Londres, no Reino Unido, com 79 milhões de passageiros, de acordo com o Conselho Internacional de Aeroportos (ACI, na sigla em inglês). Em números gerais de passageiros, Dubai só fica atrás de Atlanta, nos EUA, que teve 108 milhões de passageiros no ano passado.
China concede isenção de visto a Brasil para viagens de até 30 dias | Turismo e Viagem
A China estenderá sua política de isenção de vistos aos cidadãos de Brasil, Argentina, Chile, Peru e Uruguai, colocando algumas das maiores economias da América Latina em pé de igualdade com muitos países europeus e asiáticos, conforme busca laços mais fortes com a região.
Como proteger os dados do seu celular antes de viajar para outro país | Tecnologia
“Até redes legítimas podem ser interceptadas por hackers, usando ataques do tipo Man-in-the-Middle. Nessa técnica, o criminoso espiona sua navegação e pode capturar senhas, dados bancários e e-mails”, explica Micaella Ribeiro, especialista em segurança da informação da IAM Brasil.
Cidadania italiana: o que pode mudar nas regras e como isso afeta os brasileiros? | Mundo
O Senado da Itália está discutindo um projeto de lei que pode alterar as regras sobre a cidadania italiana. Em resumo, a medida pode restringir a concessão da cidadania a filhos e netos de italianos que nasceram em outro país, como o Brasil. Além disso, todo o processo passaria a ser feito por via judicial, e não mais pelos consulados, como acontece atualmente.
Decreto de Milei sobre imigração impacta brasileiros que viajam ou residem na Argentina: veja medidas
Levantamento de 2023 aponta que mais de 90 mil brasileiros vivem em solo argentino. País vizinho é um dos principais destinos escolhidos por turistas do Brasil, que agora precisarão de um seguro saúde para viajar, assim como na Europa. Brasileiros aproveitaram queda do peso para fazerem turismo na Argentina em 2022
Arquivo pessoal
O decreto que endurece as regras de imigração na Argentina, emitido nesta quarta-feira (4) pelo governo de Javier Milei, impacta diretamente os brasileiros.
As medidas anunciadas pelo gabinete da Presidência argentina preveem impactos para turistas, que agora precisarão apresentar um seguro saúde para entrar no país, assim como já é pedido por países da União Europeia.
No entanto, os principais afetados serão os que residem na Argentina. Segundo levantamento do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em 2023, mais de 90 mil brasileiros vivem por lá.
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Por que a Argentina ficou mais cara para brasileiros?
Desde que Javier Milei assumiu o governo e fez mudanças na economia, muitos estrangeiros vêm abandonando o país, que passou de barato a um dos mais caros da América Latina.
Em agosto de 2024, brasileiros contaram à BBC News que haviam decidido deixar a Argentina devido à explosão do custo de vida. Um estudante que vivia por lá desde 2019, por exemplo, viu seu aluguel pular de R$ 300 para R$ 2 mil.
Em dezembro, o g1 mostrou que estudantes de medicina que haviam começado a fazer o curso nas universidades argentinas, estavam voltando ao Brasil para concluí-lo devido aos reajustes constantes no valor das mensalidades, ao aumento no curso de vida e às cobranças de aluguel em dólar.
Os detalhes do novo decreto
Em um comunicado divulgado através das redes sociais, o gabinete presidencial enumerou as mudanças que serão feitas e afirmou que as medidas visam garantir que os fundos públicos sejam gastos com os contribuintes.
Presidente da Argentina, Javier Milei, volta a ameaçar saída do Mercosul durante discurso de abertura do Parlamento argentino em 1º de março de 2025.
REUTERS/Matias Baglietto
“A Argentina, desde suas origens, sempre foi um país aberto ao mundo. No entanto, isso não pode dizer que os pagadores de impostos devam sofrer as consequências de estrangeiros que chegam unicamente para usar e abusar de recursos que não são seus. (…) As facilidades extremas que até essa data existiam para entrar na Argentina fizeram com que, nos últimos 20 anos, 1,7 milhões de estrangeiros imigrassem de forma irregular no nosso território”, diz parte do texto.
Uma das mudanças é relativa ao acesso ao sistema público de saúde, por exemplo. De acordo com o governo, apenas em 2024, o atendimento médico a estrangeiros em hospitais nacionais implicou um gasto aproximado de 114 bilhões de pesos – o equivalente a R$ 57 milhões.
Agora, a Argentina irá exigir o pagamento pelos serviços de saúde para residentes transitórios, temporários e irregulares, e será obrigatória a apresentação de um seguro médico para turistas que estejam viajando ao país.
“Essa medida visa garantir a sustentabilidade do sistema público de saúde, para que deixe de ser um centro de benefício financiado pelos cidadãos argentinos”, ressalta o comunicado.
Veja todas as medidas anunciadas:
nenhum estrangeiro condenado poderá entrar no país, e aqueles que cometerem qualquer crime em território argentino serão deportados, independentemente da pena.
será exigido o pagamento pelos serviços de saúde para residentes transitórios, temporários e irregulares, e será obrigatória a apresentação de um seguro médico no momento da entrada na Argentina.
universidades nacionais estão autorizados a estabelecerem uma cobrança para cursos universitários voltados a residentes temporários, caso optem por isso.
a cidadania argentina só será concedida a quem tiver residido de forma contínua no país por pelo menos dois anos ou tenha realizado um investimento relevante para a Argentina.
para residência permanente, será necessário comprovar meios de subsistência suficientes e ausência de antecedentes criminais.
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